segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Futuro incerto?


“Em razão das mais variadas especulações que a imprensa vem repercutindo, tenho sido questionado sobre minha candidatura ao Governo do Paraná.
a) Sempre enfatizei que minha candidatura só seria apresentada ao partido se houvesse apoio popular. Defendo a tese de que não se escolhe candidaturas a partir da cúpula partidária.O eleitor deve ser consultado.O partido deve homologar a vontade da maioria. Como não realizamos aqui eleições primárias, podemos nos utilizar dos Institutos de Pesquisa para aferição da vontade popular. As últimas pesquisas realizadas em todo o Estado, no mês de agosto, ofereceram-me o primeiro lugar. Diante do fato coloquei meu nome à disposição do PSDB. Aguardo o momento da definição.
b) Celebrou-se em Brasilia, diante do Presidente Sérgio Guerra, quando da prorrogação do mandato do atual diretório, o compromisso de que a escolha do candidato respeitará o resultado das pesquisas de opinião pública. O cumprimento desse compromisso garantirá a unidade partidária. A data para a definição está em aberto. Respondendo a indagação: É uma questão de responsabilidade pública colocar meu nome à disposição.”(Alvaro Dias – Senador)



Se as pesquisas apontam seu nome, isso significa que os partidos que apoiaram a Beto em 2008, se unirão? E lhe dariam a vitória no primeiro turno.
a) Uma vez que Osmar não o enfrentaria nas urnas, e sairia para o Senado com mandato garantido. Ou não e correria o risco de num embate com Alvaro/Beto findar sua carreira política?
b) Beto cederia e terminaria seu mandato de prefeito se qualificando futuramente. Ou entregaria a pref. para a base aliada de Lula e correria o risco de encerar uma brilhante carreira política prematuramente?

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

PT nacional não leva a sério a candidatura de Requião


Parece que a cúpula do PT nacional não está dando muito crédito ao lançamento da candidatura do governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), à Presidência da República. Nesta quinta-feira, no primeiro encontro dos dois principais partidos da base aliada, depois da eleição que renovou os diretórios petistas, dirigentes do PMDB cobraram do PT a intervenção do presidente Lula e da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para acertar os palanques nos Estados. Eles acham que terão problemas na aliança PT/PMDB, em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Pará, Mato Grosso do Sul, Paraná e Ceará. “A partir de agora vamos fazer política 24 horas por dia para resolver esses impasses”, afirmou o presidente eleito do PT nacional, José Eduardo Dutra, que venceu a disputa interna no primeiro turno, com 58% dos votos. Porém, os “casos perdidos” para a aliança estão em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Pernambuco. Ele devem ter entendido como “brincadeira” o anúncio da candidatura de Requião.

domingo, 22 de novembro de 2009

Serra/Requião????

Depois que terminou a solenidade na Universidade Positivo, o deputado Luis Claudio Romanelli (PMDB) acompanhou o governador José Serra (PSDB) até o Palácio das Araucárias para uma visita ao governador Roberto Requião (PMDB). O prefeito Beto Richa não foi ao encontro. Antes de embarcar para Maringá, Richa ainda tinha na agenda uma audiência pública.


Surpresa positiva


O prefeito Beto Richa (PSDB) afirmou que teve uma “surpresa positiva” com a presença do líder do Govenro na Assembleia Legislativa, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), no evento desta quinta-feira. Richa comentou também que além de Romanelli mantém conversas com o deputado Alexandre Curi (PMDB). Aliás, Romanelli foi ao aeroporto recepcionar Serra e embarcou, na van, junto com o prefeito Beto Richa, o senador Alvaro Dias, o presidente da AL, deputado Nelson Justus (DEM), o vice-prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), Rubens Bueno (PPS) e o prefeito de Castro e presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Moacir Fadel (PMDB). A mim me parece que tais movimentos “xadrezais” apenas darão vida ao governador, que dependendo, não terá uma vitória tão fácil como já foi muito decantado.

Eleições? Ano que vem


Depois da solenidade, o governador José Serra e o prefeito Beto Richa conversaram com a imprensa. Mas o presidenciável tucano não quis falar sobre as eleições de 2010. “No momento certo, o partido vai decidir qual é o melhor candidato. Houve uma antecipação da campanha eleitoral no Brasil. Agora estou concentrado na ação como governador”,
disse Serra, ao comentar estar tranqüilo com a pré-candidatura dele e do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB).  “Estamos unidos. Nossa relação é de paz, amizade e unidade”, afirmou. Sobre a possível candidatura de Beto Richa ao Governo do Estado, ele nem quis falar: “é um assunto que deve ser resolvido pelo partido no Paraná”. Ao comentar sobre a presença do líder governista na Assembleia Legislativa, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) ao evento, Richa disse que tem mantido conversas sobre 2010 com todos os partidos. “Só com o PT que não conversamos ainda. Mas com o passar do tempo as alianças se intensificam e assim como o PDT, do senador Osmar Dias está nos nosso planos, o PMDB e qualquer outro partido que defenda e apóie o
mesmo projeto são bem vindos”, disse o prefeito.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Críticas fazem governo desistir da implantação do Bolsa Celular

O governo federal voltou atrás e desistiu da implantação do programa Bolsa Celular, lançado há cerca de uma semana. Segundo o ministro
das Comunicações, Hélio Costa, a proposta do Bolsa Celular teria sido mal interpretada, conforme informou o jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com a Folha, o ministro teria dito que estava “recolhendo suas ferramentas” e que não queria mais “mexer com isso”. Costa disse ainda ue foi mal interpretado, pois não há dinheiro público envolvido e que a proposta do programa seria das empresas de Telecomunicações.

O ministro também afirmou que, para a criação do programa não haveria renúncia fiscal, pois os telefones do programa não existem ainda. O Bolsa Celular foi anunciado na última como uma negociação entre operadoras de telefone celular e governo federal.

Conforme o que foi anunciado, os beneficiários do Bolsa Família teriam direito a um celular pré-pago e a um crédito de R$ 7,00 por mês, bancado pelas empresas de celular. Cada família teria direito a um telefone. (O Paraná On-Line 19/11/09)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Desrespeito


Os aposentados podem ficar chupando o dedo, se depender do Governo para ter a sua aposentadoria atrelada ao salário mínimo. O líder do Governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), admitiu que não há “condições econômicas e financeiras” de aplicar às aposentadorias o mesmo reajuste do salário mínimo. De acordo com cálculos do Ministério da Previdência, somente a aprovação do reajuste atrelado ao salário mínimo causaria um impacto imediato de R$ 6,8 bilhões nas contas ainda neste ano. Fontana disse ainda que o Governo vai conceder, em 2010, um “reajuste real de 2,5% para aposentados”, que recebem acima de um salário mínimo. Uma das possibilidades é de que esse aumento venha por meio de uma medida provisória. O triste é ver que num passado não tão distante, esse mesmo Governo defendia essa equiparação, o que mudou?

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Piada com dinheiro público


Parece piada, mas não é, em período pré-eleitoral a gente vê de tudo. Até vaca voar: os beneficiários do Bolsa Família podem ganhar um novo e interessante presentinho pago com o dinheiro do contribuinte. O ministro das comunicações Hélio Costa, que será candidato ao Governo de Minas Gerais, pelo PMDB, propôs e o presidente Lula deve aceitar a ideia do governo dar a cada uma dessas famílias também um aparelho de telefone celular. Pelo projeto, seriam distribuídos 11 milhões de celulares pré-pagos com um bônus mensal de R$ 7 cada. A idéia foi criada por uma grande operadora de celular.  O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse estranhar a discussão de uma bolsa celular às vésperas das eleições presidenciais. Como diria aquele famoso apresentador de tele jornal "isso é uma vergonha".

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Requião acusa o PT de tentar vaga para Gleisi no Senado

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Em entrevista à revista Carta Capital, o governador Roberto Requião (PMDB) disse pela primeira vez o que vinha evitando. Acusou o PT do Paraná de forçar uma coligação com o senador Osmar Dias (PDT) para o governo não para ajudar a candidatura da ministra Dilma Rousseff à presidência da República, mas para viabilizar a candidatura de Gleisi Hoffmann ao Senado. “É um acerto que só tem um objetivo aqui, abrir uma vaga para o senado a um nome do PT”, disse.

Rombo nas contas


Há três anos, o deputado Reni Pereira (PSB) denunciou a ‘maquiagem’ nas contas de 2006 do Governo do Paraná,  onde tentaram esconder o rombo de R$ 280 milhões. O Tribunal de Contas do Paraná (TCE) aprovou com ressalvas, dando prazo para ajuste dos problemas. Pois bem. O exercício de 2006 já está em análise na Assembleia Legislativa, na Comissão de Tomada de Contas. O relator das contas do Governo, na Comissão, é o próprio Reni, que identificou os mesmos erros. Ou seja, nada foi feito para cobrir o rombo. Resultado: Pereira não vai perdoar e promete ser “‘duro” com o governador. (DR-Online 10/11/09)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Richa percorre interior e defende união das oposições

Quem também tem feito peregrinação pelo interior do Estado nos finais de semana é o prefeito Beto Richa (PSDB). Tanto Richa quanto Osmar desejam que a aliança firmada pelas oposições em 2006 seja mantida. Mas, por enquanto, ambos seguem em caminhos opostos. Em evento suprapartidário, neste final de semana, em Campo Mourão, Richa voltou a defender esta união. Diante de um público de 600 pessoas, ele lembrou que o grupo deve se manter unido para definir uma única candidatura no próximo ano. “Continuo defendendo a tese de união, porque estamos com diálogo aberto com outras siglas partidárias. Coloquei meu nome à disposição entendendo que existe uma lacuna para uma candidatura que represente a renovação política no Paraná”, disse Richa, ao acrescentar que caso essa união não seja possível, ainda assim a população sairá ganhando pelas opções de escolha que serão apresentadas. O deputado Douglas Fabrício (PPS), que coordenou o encontro juntamente com dirigentes do PSDB e DEM, reforçou o que já havia dito em reunião com Osmar Dias em Campo Mourão e em outras reuniões com Beto Richa em Ivaiporã e Cianorte. “Nosso trabalho é para que o Beto Richa, o senador Osmar Dias e o Álvaro Dias estejam juntos no mesmo palanque com um candidato só. E quem decide esse candidato é a população, primeiro pelas pesquisas e depois confirmando nas urnas. Essa aliança deve ser trabalhada entre os partidos aliados para que, no próximo ano, tenhamos uma candidatura forte, capaz de vencer a eleiçãoainda no primeiro turno”, disse.

Osmar Dias segue com o Projeto Paraná

O senador Osmar Dias (PDT) segue firme em sua peregrinação pelo Estado colhendo informações para a elaboração do Projeto Paraná. Neste final de semana, em Ponta Grossa, lideranças de diversos partidos se reuniram para discutir o projeto que será a base do plano de governo a ser apresentado em 2010. PDT, PR, DEM, PT, PTB, PSC e PSDB, entre outras legendas, estiveram representadas no encontro no qual foram tratados projetos para a região dos Campos Gerais e que reuniu presidentes de partidos, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e representantes de toda a sociedade organizada. “Tenho a responsabilidade de defender um projeto de desenvolvimento. Estou debatendo com a população para ter a melhor proposta e poder fazer
o melhor governo com respeito às vocações e ao potencial regional”, afirmou Dias. “Um projeto para o Paraná tem que ser feito pelos paranaenses. É com eles, e respeitando a sabedoria popular, que vamos defender este projeto”, completou.


O PT do Paraná ainda não sabe que rumo seguir em 2010, mas postulantes ao cargo de candidato da legenda à sucessão de Roberto Requião (PMDB) não faltam. Na semana passada, foi colocado à disposição o nome da secretária estadual da Ciência e Tecnologia, Lygia Pupatto. “Há alguns meses sou um apoiador da pré-candidatura da Lygia, que é a grande novidade no cenário da sucessão estadual”, comentou o deputado federal Dr. Rosinha. “Ela já demonstrou ter grande capacidade administrativa e seria muito estimulante para a militância do PT fazer campanha para três mulheres: Dilma para presidente, Lygia governadora e Gleisi senadora”, cita.

Preocupação


“Nós temos que pensar na governabilidade dos futuros Governos em relação à ParanaPrevidencia. Enquanto administrador, não se pode pensar na próxima eleição, mas na próxima geração.” O alerta é do líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado Élio Rusch (DEM), que tem acompanhado de perto as contas da ParanaPrevidencia (fundo previdenciário dos servidores estaduais) e se diz preocupado com o resultado desta análise. “O que já deu para constatar é que existe um déficit projetado no fundo previdenciário que chega a R$ 406 milhões e que poderá comprometer as contas da ParanaPrevidencia”, afirmou. Segundo o deputado, a projeção desse déficit tem aumentado ano a ano.
“Entre dezembro de 2007 e julho de 2009 aumentou 309%. Nessa progressão, o fundo será gradativamente dilapidado”, advertiu Rusch. Em 2007, o furo  foi de R$ 131 milhões; em 2008 chegou a R$ 245 milhões e até julho deste ano, R$ 406 milhões. De acordo com o parlamentar, a ParanaPrevidencia foi criada para salvaguardar o direito dos funcionários que estão na ativa. “Mas, esse Governo não tem se preocupado com a capitalização da ParanaPrevidencia. Somente a dívida com as parcelas referente ao aporte que o Governo deveria fazer chega a R$ 1,8 bilhão”, disse, explicando que essa dívida corresponde ao aporte atuarial, de responsabilidade do Governo, ao fundo de previdência que foi dividido em 276 parcelas mensais, que deveriam ser pagas a partir de maio de 2005.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009


De abril a outubro, registrou-se aumento de 330% nos gastos do Governo Federal com os polêmicos cartões corporativos. De lá para cá, os valores pularam de R$ 14 milhões para R$ 46 milhões. Segundo o colunista Giba Um só a Presidência da República torrou perto de R$ 10 milhões, dos quais R$ 9,7 milhões são considerados sigilosos e enquadrados no rótulo de segurança nacional. Supostamente, até gastos pessoais da primeira-dama Marisa Letícia, feitos por meio do cartão de uma de suas assessoras, estão enquadrados nesse total. No bloco do Ministério da Justiça, a Polícia Federal já gastou, até agora, R$ 10,2 milhões em diversas operações. Os gastos do Governo com cartões, para quem gosta de comparações, correspondem a mais da metade da verba utilizada pelo Ministério dos Esportes neste ano.