Falta de respeito à sociedade. No mínimo isso. O comportamento de Eduardo Requião de Mello e Silva afronta a cidadania e, fosse outro o governador do Estado, ele seria demitido e expurgado da vida pública. O irmão Roberto o perdoou seis anos atrás, presenteando-o com a chefia da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). É público que o resto da família Requião não viu a nomeação com bons olhos, dado a fatos ocorridos em passado recente, ao término do primeiro mandato de governador de Roberto Requião, quando Eduardo ocupou a Secretaria do Meio Ambiente. Este chegou a fixar residência nos Estados Unidos, na região de Miami. Na volta, disputou a Prefeitura de Curitiba com o irmão caçula Mauricio. Perderam. A reconciliação veio no segundo mandato do primogênito, com a nomeação do analista para a Appa. Com a súmula antinepotismo, Roberto teve que tirar coelho de cartola, se expor nacionalmente, deslocando o secretário de Transportes, Rogério Tizzot, para dar o cargo a Eduardo. Agora ele faz biquinho para assumir uma pasta dividida. Fica de férias até a volta de Roberto de um périplo pelo Japão e Dubai. (DO On-Line 15/10/2008)