Não será nenhuma novidade se o governador eleito Beto Richa (PSDB) passar os próximos quatro anos consertando os estragos deixados pela administração regida pela Carta de Puebla do ex-governador Roberto Requião (PMDB). Pouco a pouco começam a vir à tona os pepinos da falta de gestão dos últimos anos. Enquanto outros estados avançaram, o Paraná recuou. A situação só não é mais crítica, porque indústrias e agronegócio caminham com as próprias pernas. O que caberia ao governo fazer, que era prover os municípios com estrutura, não aconteceu. Richa assume um governo sem dinheiro e cheio de problemas para serem resolvidos, alguns em curto prazo. O único alento é que assim poderemos conhecer, enfim, a caixa preta do Estado.