sábado, 12 de dezembro de 2009

A Ditadura é agora

É lamentável, mas a verdade nua e crua é que estão colocando uma mordaça na imprensa brasileira. A manutenção da decisão que proibiu o jornal O Estado de S. Paulo de publicar novas informações sobre a operação da PF que pilhou o filho de José Sarney é uma prova incontestável de que a censura não terminou com o fim da ditadura.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009



Depois de um balde de água fria quando, há duas semanas, pesquisa do Instituto Sensus para a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) apontou forte queda do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e crescimento da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), vem uma boa noticia para os tucanos que sonham com o Palácio do Planalto. Ontem, pesquisa CNI/Ibope apontou crescimento de Serra da ordem de 38% das intenções de voto. Com isso, se as eleições fossem hoje, ele se elegeria presidente da República ainda no primeiro turno,  porque a soma dos outros candidatos, que chega a 36%, não superaria a sua votação. A ministra Dilma Rousseff também cresceu no levantamento. Ela passou de 15% na rodada anterior para 17%. Com isso, ela ultrapassou o deputado Ciro Gomes (PSB-CE). Em setembro, ele era o vice-líder, com 17%. Agora, Ciro caiu para 13%. A senadora Marina Silva (PV-AC) também caiu nas intenções de voto. No levantamento anterior, ela tinha 8%. Agora, aparece com 6%. (DR 08/12/09)

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Futuro incerto?


“Em razão das mais variadas especulações que a imprensa vem repercutindo, tenho sido questionado sobre minha candidatura ao Governo do Paraná.
a) Sempre enfatizei que minha candidatura só seria apresentada ao partido se houvesse apoio popular. Defendo a tese de que não se escolhe candidaturas a partir da cúpula partidária.O eleitor deve ser consultado.O partido deve homologar a vontade da maioria. Como não realizamos aqui eleições primárias, podemos nos utilizar dos Institutos de Pesquisa para aferição da vontade popular. As últimas pesquisas realizadas em todo o Estado, no mês de agosto, ofereceram-me o primeiro lugar. Diante do fato coloquei meu nome à disposição do PSDB. Aguardo o momento da definição.
b) Celebrou-se em Brasilia, diante do Presidente Sérgio Guerra, quando da prorrogação do mandato do atual diretório, o compromisso de que a escolha do candidato respeitará o resultado das pesquisas de opinião pública. O cumprimento desse compromisso garantirá a unidade partidária. A data para a definição está em aberto. Respondendo a indagação: É uma questão de responsabilidade pública colocar meu nome à disposição.”(Alvaro Dias – Senador)



Se as pesquisas apontam seu nome, isso significa que os partidos que apoiaram a Beto em 2008, se unirão? E lhe dariam a vitória no primeiro turno.
a) Uma vez que Osmar não o enfrentaria nas urnas, e sairia para o Senado com mandato garantido. Ou não e correria o risco de num embate com Alvaro/Beto findar sua carreira política?
b) Beto cederia e terminaria seu mandato de prefeito se qualificando futuramente. Ou entregaria a pref. para a base aliada de Lula e correria o risco de encerar uma brilhante carreira política prematuramente?

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

PT nacional não leva a sério a candidatura de Requião


Parece que a cúpula do PT nacional não está dando muito crédito ao lançamento da candidatura do governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), à Presidência da República. Nesta quinta-feira, no primeiro encontro dos dois principais partidos da base aliada, depois da eleição que renovou os diretórios petistas, dirigentes do PMDB cobraram do PT a intervenção do presidente Lula e da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para acertar os palanques nos Estados. Eles acham que terão problemas na aliança PT/PMDB, em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Pará, Mato Grosso do Sul, Paraná e Ceará. “A partir de agora vamos fazer política 24 horas por dia para resolver esses impasses”, afirmou o presidente eleito do PT nacional, José Eduardo Dutra, que venceu a disputa interna no primeiro turno, com 58% dos votos. Porém, os “casos perdidos” para a aliança estão em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Pernambuco. Ele devem ter entendido como “brincadeira” o anúncio da candidatura de Requião.

domingo, 22 de novembro de 2009

Serra/Requião????

Depois que terminou a solenidade na Universidade Positivo, o deputado Luis Claudio Romanelli (PMDB) acompanhou o governador José Serra (PSDB) até o Palácio das Araucárias para uma visita ao governador Roberto Requião (PMDB). O prefeito Beto Richa não foi ao encontro. Antes de embarcar para Maringá, Richa ainda tinha na agenda uma audiência pública.


Surpresa positiva


O prefeito Beto Richa (PSDB) afirmou que teve uma “surpresa positiva” com a presença do líder do Govenro na Assembleia Legislativa, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), no evento desta quinta-feira. Richa comentou também que além de Romanelli mantém conversas com o deputado Alexandre Curi (PMDB). Aliás, Romanelli foi ao aeroporto recepcionar Serra e embarcou, na van, junto com o prefeito Beto Richa, o senador Alvaro Dias, o presidente da AL, deputado Nelson Justus (DEM), o vice-prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), Rubens Bueno (PPS) e o prefeito de Castro e presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Moacir Fadel (PMDB). A mim me parece que tais movimentos “xadrezais” apenas darão vida ao governador, que dependendo, não terá uma vitória tão fácil como já foi muito decantado.

Eleições? Ano que vem


Depois da solenidade, o governador José Serra e o prefeito Beto Richa conversaram com a imprensa. Mas o presidenciável tucano não quis falar sobre as eleições de 2010. “No momento certo, o partido vai decidir qual é o melhor candidato. Houve uma antecipação da campanha eleitoral no Brasil. Agora estou concentrado na ação como governador”,
disse Serra, ao comentar estar tranqüilo com a pré-candidatura dele e do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB).  “Estamos unidos. Nossa relação é de paz, amizade e unidade”, afirmou. Sobre a possível candidatura de Beto Richa ao Governo do Estado, ele nem quis falar: “é um assunto que deve ser resolvido pelo partido no Paraná”. Ao comentar sobre a presença do líder governista na Assembleia Legislativa, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) ao evento, Richa disse que tem mantido conversas sobre 2010 com todos os partidos. “Só com o PT que não conversamos ainda. Mas com o passar do tempo as alianças se intensificam e assim como o PDT, do senador Osmar Dias está nos nosso planos, o PMDB e qualquer outro partido que defenda e apóie o
mesmo projeto são bem vindos”, disse o prefeito.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Críticas fazem governo desistir da implantação do Bolsa Celular

O governo federal voltou atrás e desistiu da implantação do programa Bolsa Celular, lançado há cerca de uma semana. Segundo o ministro
das Comunicações, Hélio Costa, a proposta do Bolsa Celular teria sido mal interpretada, conforme informou o jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com a Folha, o ministro teria dito que estava “recolhendo suas ferramentas” e que não queria mais “mexer com isso”. Costa disse ainda ue foi mal interpretado, pois não há dinheiro público envolvido e que a proposta do programa seria das empresas de Telecomunicações.

O ministro também afirmou que, para a criação do programa não haveria renúncia fiscal, pois os telefones do programa não existem ainda. O Bolsa Celular foi anunciado na última como uma negociação entre operadoras de telefone celular e governo federal.

Conforme o que foi anunciado, os beneficiários do Bolsa Família teriam direito a um celular pré-pago e a um crédito de R$ 7,00 por mês, bancado pelas empresas de celular. Cada família teria direito a um telefone. (O Paraná On-Line 19/11/09)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Desrespeito


Os aposentados podem ficar chupando o dedo, se depender do Governo para ter a sua aposentadoria atrelada ao salário mínimo. O líder do Governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), admitiu que não há “condições econômicas e financeiras” de aplicar às aposentadorias o mesmo reajuste do salário mínimo. De acordo com cálculos do Ministério da Previdência, somente a aprovação do reajuste atrelado ao salário mínimo causaria um impacto imediato de R$ 6,8 bilhões nas contas ainda neste ano. Fontana disse ainda que o Governo vai conceder, em 2010, um “reajuste real de 2,5% para aposentados”, que recebem acima de um salário mínimo. Uma das possibilidades é de que esse aumento venha por meio de uma medida provisória. O triste é ver que num passado não tão distante, esse mesmo Governo defendia essa equiparação, o que mudou?

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Piada com dinheiro público


Parece piada, mas não é, em período pré-eleitoral a gente vê de tudo. Até vaca voar: os beneficiários do Bolsa Família podem ganhar um novo e interessante presentinho pago com o dinheiro do contribuinte. O ministro das comunicações Hélio Costa, que será candidato ao Governo de Minas Gerais, pelo PMDB, propôs e o presidente Lula deve aceitar a ideia do governo dar a cada uma dessas famílias também um aparelho de telefone celular. Pelo projeto, seriam distribuídos 11 milhões de celulares pré-pagos com um bônus mensal de R$ 7 cada. A idéia foi criada por uma grande operadora de celular.  O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse estranhar a discussão de uma bolsa celular às vésperas das eleições presidenciais. Como diria aquele famoso apresentador de tele jornal "isso é uma vergonha".

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Requião acusa o PT de tentar vaga para Gleisi no Senado

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Em entrevista à revista Carta Capital, o governador Roberto Requião (PMDB) disse pela primeira vez o que vinha evitando. Acusou o PT do Paraná de forçar uma coligação com o senador Osmar Dias (PDT) para o governo não para ajudar a candidatura da ministra Dilma Rousseff à presidência da República, mas para viabilizar a candidatura de Gleisi Hoffmann ao Senado. “É um acerto que só tem um objetivo aqui, abrir uma vaga para o senado a um nome do PT”, disse.

Rombo nas contas


Há três anos, o deputado Reni Pereira (PSB) denunciou a ‘maquiagem’ nas contas de 2006 do Governo do Paraná,  onde tentaram esconder o rombo de R$ 280 milhões. O Tribunal de Contas do Paraná (TCE) aprovou com ressalvas, dando prazo para ajuste dos problemas. Pois bem. O exercício de 2006 já está em análise na Assembleia Legislativa, na Comissão de Tomada de Contas. O relator das contas do Governo, na Comissão, é o próprio Reni, que identificou os mesmos erros. Ou seja, nada foi feito para cobrir o rombo. Resultado: Pereira não vai perdoar e promete ser “‘duro” com o governador. (DR-Online 10/11/09)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Richa percorre interior e defende união das oposições

Quem também tem feito peregrinação pelo interior do Estado nos finais de semana é o prefeito Beto Richa (PSDB). Tanto Richa quanto Osmar desejam que a aliança firmada pelas oposições em 2006 seja mantida. Mas, por enquanto, ambos seguem em caminhos opostos. Em evento suprapartidário, neste final de semana, em Campo Mourão, Richa voltou a defender esta união. Diante de um público de 600 pessoas, ele lembrou que o grupo deve se manter unido para definir uma única candidatura no próximo ano. “Continuo defendendo a tese de união, porque estamos com diálogo aberto com outras siglas partidárias. Coloquei meu nome à disposição entendendo que existe uma lacuna para uma candidatura que represente a renovação política no Paraná”, disse Richa, ao acrescentar que caso essa união não seja possível, ainda assim a população sairá ganhando pelas opções de escolha que serão apresentadas. O deputado Douglas Fabrício (PPS), que coordenou o encontro juntamente com dirigentes do PSDB e DEM, reforçou o que já havia dito em reunião com Osmar Dias em Campo Mourão e em outras reuniões com Beto Richa em Ivaiporã e Cianorte. “Nosso trabalho é para que o Beto Richa, o senador Osmar Dias e o Álvaro Dias estejam juntos no mesmo palanque com um candidato só. E quem decide esse candidato é a população, primeiro pelas pesquisas e depois confirmando nas urnas. Essa aliança deve ser trabalhada entre os partidos aliados para que, no próximo ano, tenhamos uma candidatura forte, capaz de vencer a eleiçãoainda no primeiro turno”, disse.

Osmar Dias segue com o Projeto Paraná

O senador Osmar Dias (PDT) segue firme em sua peregrinação pelo Estado colhendo informações para a elaboração do Projeto Paraná. Neste final de semana, em Ponta Grossa, lideranças de diversos partidos se reuniram para discutir o projeto que será a base do plano de governo a ser apresentado em 2010. PDT, PR, DEM, PT, PTB, PSC e PSDB, entre outras legendas, estiveram representadas no encontro no qual foram tratados projetos para a região dos Campos Gerais e que reuniu presidentes de partidos, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e representantes de toda a sociedade organizada. “Tenho a responsabilidade de defender um projeto de desenvolvimento. Estou debatendo com a população para ter a melhor proposta e poder fazer
o melhor governo com respeito às vocações e ao potencial regional”, afirmou Dias. “Um projeto para o Paraná tem que ser feito pelos paranaenses. É com eles, e respeitando a sabedoria popular, que vamos defender este projeto”, completou.


O PT do Paraná ainda não sabe que rumo seguir em 2010, mas postulantes ao cargo de candidato da legenda à sucessão de Roberto Requião (PMDB) não faltam. Na semana passada, foi colocado à disposição o nome da secretária estadual da Ciência e Tecnologia, Lygia Pupatto. “Há alguns meses sou um apoiador da pré-candidatura da Lygia, que é a grande novidade no cenário da sucessão estadual”, comentou o deputado federal Dr. Rosinha. “Ela já demonstrou ter grande capacidade administrativa e seria muito estimulante para a militância do PT fazer campanha para três mulheres: Dilma para presidente, Lygia governadora e Gleisi senadora”, cita.

Preocupação


“Nós temos que pensar na governabilidade dos futuros Governos em relação à ParanaPrevidencia. Enquanto administrador, não se pode pensar na próxima eleição, mas na próxima geração.” O alerta é do líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado Élio Rusch (DEM), que tem acompanhado de perto as contas da ParanaPrevidencia (fundo previdenciário dos servidores estaduais) e se diz preocupado com o resultado desta análise. “O que já deu para constatar é que existe um déficit projetado no fundo previdenciário que chega a R$ 406 milhões e que poderá comprometer as contas da ParanaPrevidencia”, afirmou. Segundo o deputado, a projeção desse déficit tem aumentado ano a ano.
“Entre dezembro de 2007 e julho de 2009 aumentou 309%. Nessa progressão, o fundo será gradativamente dilapidado”, advertiu Rusch. Em 2007, o furo  foi de R$ 131 milhões; em 2008 chegou a R$ 245 milhões e até julho deste ano, R$ 406 milhões. De acordo com o parlamentar, a ParanaPrevidencia foi criada para salvaguardar o direito dos funcionários que estão na ativa. “Mas, esse Governo não tem se preocupado com a capitalização da ParanaPrevidencia. Somente a dívida com as parcelas referente ao aporte que o Governo deveria fazer chega a R$ 1,8 bilhão”, disse, explicando que essa dívida corresponde ao aporte atuarial, de responsabilidade do Governo, ao fundo de previdência que foi dividido em 276 parcelas mensais, que deveriam ser pagas a partir de maio de 2005.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009


De abril a outubro, registrou-se aumento de 330% nos gastos do Governo Federal com os polêmicos cartões corporativos. De lá para cá, os valores pularam de R$ 14 milhões para R$ 46 milhões. Segundo o colunista Giba Um só a Presidência da República torrou perto de R$ 10 milhões, dos quais R$ 9,7 milhões são considerados sigilosos e enquadrados no rótulo de segurança nacional. Supostamente, até gastos pessoais da primeira-dama Marisa Letícia, feitos por meio do cartão de uma de suas assessoras, estão enquadrados nesse total. No bloco do Ministério da Justiça, a Polícia Federal já gastou, até agora, R$ 10,2 milhões em diversas operações. Os gastos do Governo com cartões, para quem gosta de comparações, correspondem a mais da metade da verba utilizada pelo Ministério dos Esportes neste ano.

sábado, 24 de outubro de 2009

Bancada Dividida

Osmar Dias, André Zacharow e Ratinho Júnior aderiram à CPI depois da sua aprovação.
Com isso, subiu para metade mais um o apoio da bancada paranaense à investigação.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Congresso aprova requerimento criando CPMI para investigar MST

COMO SE POSICIONOU A BANCADA DO PARANÁ ASSINARAM A CPMI

SENADOR
Alvaro Dias (PSDB)
DEPUTADOS
Abelardo Lupion (DEM)
Alceni Guerra (DEM)
Eduardo Sciarra (DEM)
Luiz Carlos Setim (DEM)
Moacir Micheletto (PMDB)
Osmar Serraglio (PMDB)
Dilceu Sperafico (PP)
Cezar Silvestri (PPS)
Takayama (PSC)
Affonso Camargo (PSDB)
Alfredo Kaefer (PSDB)
Gustavo Fruet (PSDB)
Luiz Carlos Hauly (PSDB)

NÃO ASSINARAM
SENADORES
Osmar Dias (PDT)
Flávio Arns (PSDB)
DEPUTADOS
Airton Roveda (PR)
Alex Canziani (PTB)
André Vargas (PT)
André Zacharow (PMDB)
Ângelo Vanhoni (PT)
Assis do Couto (PT)
Chico da Princesa (PR)
Dr. Rosinha (PT)
Fernando Giacobo (PR)
Hermes Parcianello (PMDB)
Marcelo Almeida (PMDB)
Nelson Meurer (PMDB)
Odílio Balbinotti (PMDB)
Ratinho Júnior (PR)
Ricardo Barros (PP)
Rodrigo da Rocha Loures (PMDB)
Wilson Picler (PDT)

As dez bolsas mais caras do mundo


10ª - Nancy Gonzalez Prousus, feita de couro de animais exóticos. Valor: R$ 65.000,00;
9ª - Fendi Selleria, feita de couros de chinchila e zibelina. Valor: R$ 80.256,00;
8ª - Gadino Handbag de Hilde Palladino, com detalhes em couro e 39 diamantes.
Valor: R$ 81.249,00;
7ª - Louis Vuitton Tribute Patchwork Bag, feita de partes dos 15 melhores modelos dessa marca. Valor: R$ 88.704,00;
6ª - Leiber Precious Rose Handbag, a única do mundo feita a mão com 1.016 diamantes, 1.169 safiras e 800 turbalinas. Valor: R$ 194.304,00;
5ª - Lana J. Marks Cleopatra Bag, usada por Angelina Jolie na entrega do Oscar 2009. Valor: R$ 211.200,00;
4ª - Hermès Matte Crocodile Birking Bag, bolsa de 30 cm feita com couro de crocodilo e 10 quilates de diamantes. Valor: R$ 253.440,00;
3ª - The Urban Satchel Louis Vuitton Bag, um luxo com produção limitada a duas dúzias. Valor: $ 316.780,00;
2ª - The Chanel Diamond Forever Classic Bag, da Chanel, feita em ouro branco e 334 diamantes. Valor: R$ 551.232,00;
1ª - Bolsa Família, feita com o mais legítimo couro da classe média brasileira. Valor: R$ 11.000.000.000,00 (11 bilhões de reais).  (O Paraná 22/10/09)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Ouvidoria do TCE realizou mais de dois mil atendimentos


Criada em 2006, a Ouvidoria do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE) é o canal de comunicação direto do cidadão com o órgão. Qualquer pessoa pode acionar a ouvidoria para comunicar irregularidades na administração pública e também fazer críticas e sugestões para melhorar o sistema de controle externo. O prazo médio para solução dos atendimentos é de 30 dias. Desde sua criação foram 2.310 atendimentos diretos aos cidadãos paranaenses, que procuraram o órgão para criticar, sugerir, elogiar ou comunicar irregularidades praticadas por gestores públicos de todo o Estado. Para o ouvidor e corregedor-geral do TCE, conselheiro Caio Márcio Nogueira Soares, o setor proporcionou maior interação do cidadão com o Tribunal. “A Ouvidoria contribui para a transparência e o comprometimento do órgão junto às expectativas e interesses da população, na formação do cidadão, no controle social, na participação e na interação das pessoas com o TCE. Ao mesmo tempo em que valoriza o cidadão, a Ouvidoria contribui para o aprimoramento do serviço público, auxiliando o agente político na sua função de agir dentro da legalidade”, comenta. Informações 0800-6450645.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Requião chama secretários de “ignorantes” e deputados de “idiotas”

Além de disparar contra a “imprensa canalha”, o governador Roberto Requião (PMDB), destilou críticas também contra a sua equipe de secretários, durante mais uma edição semanal da “Escola de Governo”. O motivo foi a ausência de membros do governo a um festival de cinema que aconteceu na semana passada. Para ele, a ausência foi uma demonstração de ignorância. Depois disso, a secretária estadual de Educação, Yvelise Arcoverde, apresentou um balanço das atividades desenvolvidas nos últimos sete anos e disse que, até agora, foram gastos, R$ 750 milhões em reformas de escolas. A exposição da secretária incluiu uma avaliação do papel das famosas “TVs laranja”, ao informar que outros estados estão imitando o Paraná e comprando equipamentos similares. Antes que a participação de Yvelise terminasse, o governador voltou a utilizar o microfone. Desta vez para falar sobre o repasse de recursos estaduais para entidades filantrópicas. E disparou mais uma vez, comentando que os deputados queriam barrar o repasse desses recursos, com o apoio da imprensa. Depois, de modo geral, criticou a Assembleia Legislativa e chamou alguns deputados de “idiotas”, por serem contra estes repasses. (DR On-Line 14/10/09)

quinta-feira, 8 de outubro de 2009


Em política se movimenta muito e fala bastante, todos os órgãos de imprensa e divulgação, trazem diariamente informações sobre este dinâmico processo. Mas, para a sucessão estadual, definições, de verdade, só mesmo a partir de fevereiro, mais precisamente após o carnaval. Até lá, todos marcam presença, delimitam e procuram ampliar seus territórios.
O deputado Élio Rusch (DEM) ainda acredita na possibilidade de ver Osmar, Alvaro Dias e Beto Richa em um mesmo palanque. “Espero que haja este entendimento, até porque ainda não é hora de ninguém bater o martelo”, afirmou. Para Rusch, o PT no Paraná não tem nomes para a disputa “e por isso procura dividir os grupos para impor as candidaturas que lhe parecem mais adequadas, até porque todo este processo passa pelo crivo dos diretórios nacionais”.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

PMDB à deriva

O PMDB corre o risco de, novamente, sair de chapa pura nas eleições do ano que vem. O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) disse que “estamos conversando” com outros partidos para a viabilidade de uma aliança. “Mas, a prioridade é a candidatura própria, que tem o nome de Orlando Pessuti (vice-governador)”, disse. Mas, de outro lado, “se não houvesse a candidatura de Pessuti”, o PMDB não descartaria uma coligação com o PSDB. É que surgiram comentários que o deputado Alexandre Curi poderia ser convidado a integrar a chapa de Beto Richa, como vice-governador. A ideia, pelo visto, não é assim tão ruim para alguns peemedebistas, mas que ainda priorizam a candidatura de Orlando Pessuti para substituir o governador Roberto Requião.

Osmar e PT

Em seu discurso na audiência pública sobre o pré-sal, o senador Osmar Dias (PDT) se comportou como um perfeito aliado petista. Pelo jeito, ele abandonou as esperanças de manter a grande aliança entre o PDT, PSDB, DEM, PPS para as eleições do ano que vem. Ele disse que não quer falar sobre o “divórcio”, mas garante que “é bom” contar com o apoio do presidente Lula, “uma pessoa que tem a simpatia do povo brasileiro, porque realiza um governo voltado para questões sociais”.

Racha à vista

A vinda de Lula na quinta, acompanhado de Osmar, e o encontro do PSDB de sábado, são fatos que praticamente selaram a ruptura da coligação que apoiou o senador pedetista ao governo do Paraná em 2006 e a reeleição de Beto Richa à Prefeitura de Curitiba, em 2008.
A presença de Osmar juntamente com Paulo Bernardo e a cúpula do PT no encontro político do pré-sal, somada ao lançamento de candidatos pelo PSDB, sinaliza para a separação definitiva. No encontro dos tucanos, embora a presença de Alvaro Dias, praticamente se consolidou a candidatura de Beto Richa.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Beto X Osmar

Em entrevista à rádio BandNews, o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB) admitiu, pela primeira vez, que deverá mesmo ser adversário do senador Osmar Dias (PDT) nas eleições de 2010 para o Governo do Estado. Embora afirme que vai continuar conversando para manter o PDT na aliança, o tucano acredita que a composição será difícil. “Se não for possível (a manutenção da aliança), o Paraná sairá ganhando da mesma forma, porque poderemos travar com o Osmar um bom debate, debate de boas propostas. É o meu estilo e conheço o estilo do Osmar, de campanha propositiva, sem ataques rasteiros, limpa, sem agressões. Porque isso não interessa ao paranaense que quer saber o que o candidato propõe para o Estado”, prevê Richa.
Por sua vez, Osmar Dias, em entrevista ao jornal O Estado do Paraná, preferiu não comentar as declarações de Beto Richa, e afirmou que considera sua candidatura irreversível. Disse apenas que, “se ele já está prevendo como será o debate, é porque já decidiu que é candidato”. E, pela agenda do pedetista, a sua caminhada será amparada pelo PT.

LULA & OSMAR

A sucessão estadual, que só ocorre em outubro do ano que vem, voltou a dominar a cena política paranaense, em especial na capital. Para não precisar dizer não uma vez mais ao presidente Lula, que insiste em tê-lo no mesmo palanque do senador Osmar Dias (PDT), o governador Roberto Requião (PMDB) arrumou uma providencial viagem ao interior. O presidente veio ontem prestigiar a posse do novo presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT 9). Lula continua apostando que Osmar é o candidato que pode oferecer um palanque mais forte à ministra Dilma Rousseff e ignora a pré-candidatura do peemedebista Orlando Pessuti. Assim como ignora, também, a tese da candidatura própria do PT, defendida pela maioria da bancada do partido na Assembleia Legislativa.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

È difícil acreditar que o PDT de Osmar no Paraná “se abrace” com o PT, se a aliança que quase deu o governo a Osmar e uma bela vitória a Beto, realmente não se confirmar. “O PDT vai se abraçar com o inimigo? Veja, o Lula veio ao Paraná pedir voto pro Requião. Será que os pedetistas esqueceram disso? O senador Osmar Dias perdeu a eleição apertada e quem ajudou a derrota de Osmar foi o presidente Lula. Além do mais, como defensor do agronegócio, será que o senador pedetista não vê que o produtor rural passa por sua maior crise? Será que ele concorda com o que o Lula está fazendo com os agricultores?

domingo, 13 de setembro de 2009

Democrátas reunidos em Casvavel

A preocupação de que Osmar e Beto possam estar em lados opostos na disputa de 2010 foi manifestada por diversos oradores durante o encontro regional do DEM, sexta-feira à noite, em Cascavel. A começar pelos presidentes Rodrigo Maia (nacional) e Abelardo Lupion (estadual).
O anfitrião Eduardo Sciarra, cujo nome sem sido cogitado nos bastidores para vice de Beto Richa, ficou satisfeito com o encontro democrata. “O resultado foi ótimo, pois mostrou que estamos nos fortalecendo cada dia mais”,comentou. “Missão cumprida”, resumiu o presidente municipal Jorge Lange.

Espreitando

Mas, por poucas que sejam as chances do cenário descrito abaixo não se confirmar, Alvaro Dias está longe de jogar a toalha. O senador tucano acompanha de camarote tudo que acontece em relação a Osmar e Beto e segue alimentando, claro, a esperança de vir a ser convocado como terceira via à sucessão de Requião.

Osmar x Beto

Com Osmar olhando feio para qualquer um que ouse aconselhá-lo a recuar de seu projeto político, e dentro do cenário descrito acima, começam a beirar os “noventa e dez” por cento as chances de um embate do senador pedetista com o prefeito curitibano Beto Richa. Um duríssimo embate, aliás, como estão a indicar todas as pesquisas de opinião.
Já Beto, que ontem visitou mais três municípios do Oeste (Rondon, Palotina e Guaíra) antes de retornar a Curitiba, já projeta uma disputa com Osmar. “Isso ocorrendo, espero que a campanha do ano que vem seja em alto nível, sem as baixarias que marcaram campanhas passadas no Paraná”, declarou o prefeito curitibano em Cascavel.

sábado, 12 de setembro de 2009

Sem açodamento

Se pra bom entendedor meia palavra basta, está claro que Beto Richa sonha em se eleger governador do Paraná já em 2010, e não em 2014 como querem alguns de seus adversários. Mas está claro, também, que não se trata de um projeto que ele pretenda levar a ferro e fogo, de forma a impor seu nome como outros tentaram fazer no passado e se deram mal. Político maduro, apesar da pouca idade, o prefeito curitibano deixou evidente mais uma vez em sua passagem por Cascavel, ontem, que está procurando semear a sua candidatura, mas que a palavra final sobre a mesma será do PSDB e partidos aliados.
Beto veio a Cascavel acompanhado dos deputados estaduais Valdir Rossoni e Ademar Traiano a fim de manter contatos políticos e com a imprensa, além de prestigiar o encontro regional do DEM.
O presidente do Democratas (DEM) no Paraná, deputado federal Abelardo Lupion, disse ontem, em Cascavel, que o partido vai lutar pela união dos pré-candidatos ao governo do Estado o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB) e os senadores e irmãos Osmar Dias (PDT) e Alvaro Dias (PSDB). Sobre quem o partido vai apoiar na eleição de 2010, Lupion disse que os três têm simpatizantes entre os filiados. “Ainda é cedo para qualquer definição. Isso acontecerá mais tarde”, declarou o líder democrata. Apesar do tom de cautela, o próprio Lupion já declinou
publicamente a sua preferência pelo nome de Osmar Dias.
A sua opção, segundo ele, não vai atrapalhar o processo de escolha do partido. “Não podemos constranger os nossos DEM ainda acredita em aliança filiados. Nós somos a noiva nesse processo todo, por isso temos que ter juízo na hora de decidir quem vamos apoiar ao governo do Estado”, completou Lupion em entrevista pela manhã na redação de O Paraná.
O objetivo do partido, segundo Lupion, é unir todo grupo aliado em 2008, reunindo o DEM, PPS, PSDB e PDT. “Faremos de tudo pra que isso aconteça”.
Ele esteve em Cascavel para participar do encontro regional organizado pelo DEM. O evento reuniu a cúpula nacional do partido, entre eles o presidente nacional Rodrigo Maia, os deputados federais Eduardo Sciarra (PR), além da bancada na Assembleia Legislativa.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Lula em queda e Dilma não “decola”


Embora a percepção da população sobre a economia tenha melhorado, as taxas de aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do seu governo caíram nos últimos três meses, segundo pesquisa divulgada, na terça-feira, pelo instituto Sensus. O levantamento, encomendado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), mostra que a avaliação positiva do governo caiu 4,4 pontos porcentuais, de 69,8% no fim de maio para 65,4% no início de setembro. No mesmo período, a aprovação de Lula caiu 4,7 pontos, de 81,5% para 76,8%. No caso da avaliação do presidente, o resultado foi puxado pelos eleitores mais escolarizados e de maior renda. Entre os que têm curso superior, a parcela que considera o desempenho de Lula ótimo ou bom encolheu nada menos que 16 pontos percentuais. No outro extremo, entre os eleitores que têm apenas o curso primário, a queda na aprovação foi bem menor – de apenas 3,1 pontos, quase dentro da margem de erro da pesquisa, de três pontos.

Enquanto a popularidade de Lula cai, Dilma (Rousseff, da Casa Civil) “Em todas as simulações para a eleição presidencial do ano que vem, não passa dos 20%. Os especialistas em pesquisas afirmam que Lula consegue transferir 20% de intenções de voto para qualquer candidato. Como a ministra não sai dos 20%, é legítimo concluir que ela não ainda não tem voto próprio. Para piorar ainda mais as coisas, ela obteve altíssimo índice de rejeição na pesquisa: 38%. Perigosamente perto do teto de 40% de rejeição, índice a partir do qual nenhum candidato se elege.

Ao Deus dará...

Ontem, em discurso no plenário, o senador Osmar Dias (PDT-PR) alertou que os agricultores, especialmente os do Paraná, estão vendendo trigo, milho e feijão abaixo do preço mínimo "e o governo não faz nada" para evitar isso. E revelou que os triticultores enfrentam uma crise violenta e "com certeza, na próxima safra ninguém vai se animar a plantar". E ainda criticou os moinhos por darem preferência ao trigo argentino, que sai por R$ 800 a tonelada, em detrimento do trigo nacional, vendido a R$ 450 a tonelada. Dias esclareceu ainda que o custo de produção de uma saca de 60 quilos de trigo é de R$ 31 em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. No entanto, o agricultor só tem conseguido R$ 24,50 pelo produto nos moinhos. "O governo não está nem aí se o produtor enfrenta problemas", reclamou, ao observar que, para o governo, interessa apenas que o preço do pãozinho na panificadora continue o mesmo. E disse que, por causa de chuvas fora de hora, geadas e doenças, os triticultores perderam metade da atual safra. “O Brasil importa 70% do trigo que os brasileiros consomem. Proteger o agricultor nacional não é um problema de segurança alimentar? O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, sabe dos problemas, mas não tem a compreensão dos seus colegas de Ministério”, analisou o parlamentar.

Eu que mando

A atitude do governador Roberto Requião (PMDB) em cancelar o feriado de terça-feira (08), em Curitiba, para os funcionários públicos, foi criticada pelo deputadoÉlio Rusch (DEM), líder da oposição na Assembleia Legislativa. Ele disse que não conhece, no Brasil, um governador de Estado que não respeite um feriado municipal. “Para mim, isso, nada mais é do que mostrar que o governador quer estar acima da própria legislação. É mais uma dessas atitudes do governador do Paraná para aparecer na mídia. Tem que respeitar a autonomia municipal. O governador, com essa atitude, quis dizer: aqui no Paraná eu mando”, reagiu.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Prefeituras e o FPM

ASSIS CHATEAUBRIAND
- Interrupção de quase todos os serviços públicos (só
permanece funcionando limpeza pública e postos de
saúde em regime de plantão)
JESUÍTAS
- Determinou o corte de cargos de confiança
FORMOSA DO OESTE
- Demitiu 41 funcionários de oscip’s (organizações
sociais civis de interesse público)
- Está cumprindo meio-expediente
- Parque de máquinas só trabalha dois dias por semana
IBEMA
- Diminuição de horas/máquina
LINDOESTE
- Corte total de horas-extras
- Redução em 80% nas saídas dos equipamentos do
parque de máquinas
MEDIANEIRA
- Foram cortadas horas-extras, diminuídas gratificações
em cargos de comissão, diminuídos servidores nas áreas
de varrição, coleta de lixo e estagiários
MISSAL
- Corte de horas-extras – com exceção da Saúde
- Corte de gratificações
OURO VERDE DO OESTE
- Corte de horas-extras
- Redução pela metade das atividades do parque de
máquinas
SANTA TEREZA DO OESTE
- Demissão de 20 funcionários (oito cargos de
confiança e 12 contratados)
- Redução de saídas do parque de máquinas com
economia de R$ 6 mil por mês em óleo diesel
- Estudo para adoção do turno único
SANTA LÚCIA
- 70% de redução nas saídas do parque de máquinas
- Suspensão de horas-extras/gratificações
- Estudo para a adoção do turno único
SÃO PEDRO DO IGUAÇU
- Estabeleceu regime de três dias semanais de
atendimento ao público da prefeitura
SÃO JOSÉ DAS PALMEIRAS
- Prefeito, vice e integrantes de cargos de confiança
estão exercendo funções operacionais na
conservação de estradas para evitar o pagamento de horas-
extras a funcionários concursados
SERRANÓPOLIS DO IGUAÇU
- Corte de horas-extras e gratificações
- Corte de gastos no setor de obras
- Diminuição de repasses à imprensa.

Inteligência inata e esperteza adquirida

Enquanto seus adversários veem com surpresa que os imobiliza, as demonstrações de inteligência e esperteza que Lula desenvolveu através uma vida de origem humilde, até chegar a emprego estável como metalúrgico e posteriormente como sindicalista, quando a sagacidade se refinou, levando-o à liderança que antecedeu a sua vitória eleitoral, o presidente, cercado por uma competente equipe de marqueteiros (demonstração de inteligência) dá show de aproveitamento das oportunidades.
Desde que se elegeu, seu governo, que viveu inicialmente de muito do que FHC e antecessores plantaram, tem colhido louros e se apropriado deles. O que é ruim, parodiando Ricupero, ou é consequência do que outros governos fizeram ou foge disso como o diabo da cruz. Assim, problemas ainda pendentes há gerações - mensaleiros, aloprados, dólares na cueca - são coisas para serem substituídas por grandes tacadas promocionais como o Bolsa Família (que dona Ruth Cardoso tinha implantado sem alarde), o PAC, cuja “mãe” é candidata à presidência e mais recentemente “o salvador do futuro”: o pré-sal. Não perde o presidente uma oportunidade de mostrar os méritos de seu governo. Com um linguajar simples, carregado de metáforas populares, ele vai vendendo seu peixe com inteligência. Tal interação com as classes mais simples da população tem-lhe valido uma avaliação sem precedentes. Tudo que é bom pega nele. De mal, quase nada! Para mudar esse quadro, embora não se saiba a sua capacidade de transferência de votos, uma tradição negativa na política brasileira comprovada inclusive pelo governador do Paraná em pleitos eleitorais recentes, a oposição vai precisar de muita competência. (Pedro Washington)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Divórcio

O PDT e o PSDB vão mesmo se divorciar. Pelo menos foi assim que o senador Osmar Dias (PDT) entendeu depois que o PSDB assumiu publicamente que tem dois pré-candidatos (senador Alvaro Dias e prefeito Beto Richa) para disputar o Governo do Estado em 2010. “Não fui eu que rompi com o PSDB foi o PSDB que rompeu comigo, ao lançar dois nomes pré-candidatos e não me incluir na lista”, afirmou o pedetista em entrevista ao colunista Celso Nascimento, da Gazeta do Povo .
O presidente do PSDB no Paraná, Valdir Rossoni, tentou minimizar o rompimento. “Não houve ruptura. O que houve foi a colocação de mais um nome para a candidatura ao governo. Vamos manter o diálogo aberto”, disse, ao assegurar que nada ainda está definido. “Ainda não conversei com ele (Osmar). Vamos nos encontrar nesta semana. Mas eu só saio candidato se estiver em primeiro lugar nas pesquisas”, afirmou o senador Alvaro Dias. O deputado federal Abelardo Lupion (DEM) – que faz parte da aliança formada em 2006 com PDT e PSDB no Estado lamentou e tentou conciliar a situação, dizendo que ainda gostaria de ver a coligação vencedora de outrora, renovada para 2010.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Grande aliança

O DEM ainda tem esperanças que grande aliança, da qual faz parte com o PDT, PSDB,e PPS, e que foi formada em 2006, prevaleça nas eleições de 2010. Pelo menos foi o que informou o deputado Eduardo Sciarra (DEM). “Temos que respeitar a candidatura própria de outros partidos, mas só vamos nos dar por vencidos, quando se esgotarem todas as possibilidades de negociações de estarmos todos juntos novamente, para discutir o Projeto Paraná”, disse. A manifestação do parlamentar veio um dia depois de o prefeito Beto Richa (PSDB) ser anunciado como um dos pré-candidatos ao Governo do Estado.

sábado, 22 de agosto de 2009

Beto Richa e Álvaro Dias são pré-candidatos ao Governo do Estado

Agora é oficial. O prefeito de Curitiba, Beto Richa, e o senador Álvaro Dias são os pré-candidatos do PSDB ao Governo do Paraná em 2010. O anúncio foi feito, ontem, pelo deputado Valdir Rossoni, reconduzido à presidência do diretório estadual do partido até março de 2011.
A opção por um ou outro candidato será feita por meio de pesquisa, “que permite fazer a leitura do quadro do momento, até a convenção do partido”. Rossoni acredita que foi bom o lançamento das candidaturas agora, porque dará tempo, para os dois, de “convencer” o partido de que as suas pretensões são viáveis.
Sobre a grande aliança, formada principalmente pelo PSDB, PDT e DEM, em 2006, e que quase levou o senador Osmar Dias (PDT) ao Governo do Estado, o presidente tucano disse que o PSDB não vai “abandonar o barco”. Falou que a aliança pode continuar, só não disse de que forma, já que Osmar é candidato declarado. “Respeitamos a posição do senador [Osmar Dias], mas não queremos deixar dúvidas sobre a candidatura do PSDB”, avaliou. Agora, disse Rossoni, o partido começa a trabalhar na construção da candidatura tucana, com a concentração na busca de alianças. “Esperamos ter apoio de muitos partidos, respeitando, é claro, a particularidade de cada um. Mas, acredito que várias legendas poderão se somar aos tucanos, na campanha eleitoral do ano que vem para a sucessão do governador Roberto Requião (PMDB)”, disse. Quanto à permanência na presidência do PSDB, que enfrentava a resistência do senador Álvaro Dias, Rossoni disse que o assunto foi discutido com as principais lideranças do PSDB, que decidiram pela prorrogação do mandato, a exemplo do que vem sendo feito nos demais estados do País. A queda de braço com o senador Álvaro Dias, que não queria a renovação do mandato do deputado, pelo jeito, foi vencida por Rossoni. “Convencemos o senador Álvaro Dias que levaremos o partido para o bom caminho, em busca de um projeto para o Paraná. Gosto disso e temos feito belos encontros no interior do Estado”, disse.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Filho de peixe piranha é.


O Senador Pedro Simon disse que ficou com medo do rosto Collor. Na qual disse que havia fogo nos olhar do mesmo. É para ficar assustado mesmo. No passado, o Senador Arnon de Mello, pai de Collor, matou com um tiro o Senador acranano José Kairala no plenário. Segundo registros, Mello tentou acertar o inimigo politico seu o Senador Silvestre Péricles, mas acertou por engano, Kairala, que estava logo atras e era seu amigo. Mesmo com o flagrante, Mello nunca foi preso devido a sua imunidade parlamentar. Se o Collor tiver mesmo "DNA Collorido" de seu pai com certeza vai errar o tiro, e porderá acertar um aliado da tropa de choque do Sarney. Quem sabe ele não acerta o Renan Calheiros.

sábado, 1 de agosto de 2009

Grande empreendedor

Circula na internet material que destaca o potencial empreendedor do filho do presidente Lula, Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha. Há cinco anos, ele era subempregado do zoológico de São Paulo, onde recebia salário de R$ 1.500,00. Hoje, o filho de Lula é o feliz proprietário da Fazenda Fortaleza, em Valparaíso, em São Paulo , e que está certificada em cartório de registro de imóveis. Lulinha comprou a área (de porteira fechada) – às margens da rodovia Marechal Rondon, de propriedade de José Carlos Prata Cunha (um dos maiores produtores de boi Nelore do País) –, por R$ 47 milhões. Para juntar todo esse dinheiro, Lulinha teria que trabalhar 2.612 anos para comprar a fazenda. Aliás, o “empreendedor” não ficou na aquisição dessa fazenda. No Pará, nas regiões de Redenção, Marabá e Carajás, Lulinha comprou várias fazendas, pagando por elas mais de R$ 100 milhões. Neste negócio, são seus sócios, Duda Mendonça e Daniel Dantas. O interessante é que os “dons fenomenais” de Lulinha só apareceram depois que o pai chegou ao Palácio do Planalto.

terça-feira, 28 de julho de 2009

É manchete na imprensa regional, a pena imposta a nove ex-vereadores e o ex-prefeito do Município de São Pedro do Iguaçu, pela “Justiça” da comarca de Toledo, por obras edificadas no Município (2001) e autorizadas por Lei aprovadas pelos Vereadores.
A Lei Orgânica do Município em seu artigo 18 diz, “Os vereadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e VOTOS no exercício do mandato e na circunscrição do Município.” Entretanto, o desconhecimento da Magistrada acaba proferindo uma pena aos réus que está muito aquém da realidade, ferindo de morte a Democracia, sim, pois dessa forma, transfiram-se as responsabilidades legislativas à justiça e acabe se com o poder Legislativo.
A Imprensa destaca a perda do mandato dos Vereadores Silmar José Cechin e Hermilo Gambin, esquecendo que os outros vereadores da época (Inclusive do grupo que fez a denúncia) também sofrem as mesmas penas, e como a classe política sofre um desgaste pelas mazelas de maus políticos, é mais rentável bater em quem tem mandato, mesmo que fique provado que, nesta ação, não houve dolo ao patrimônio público.
Quanto a mim, estou com a consciência tranquila, pois o que fiz foi para beneficiar a população do meu Município, com obras que hoje servem a comunidade sem jamais tirar proveito, o que está claro no processo. Ando pelas ruas do meu Município de cabaça erguida.
Quanto ao Ministério Público que ofereceu a denúncia, me parece que erraram na medida e na proporção, deixando-me dúvidas se realmente vale a pena ser honesto neste país, pois do contrário teria recursos para pagar um bom defensor e não precisava ter chegado ao ponto destas manchetes.Aos Denunciantes, hoje à frente do Município, rogo a Deus que ao Final do mandato possam andar de cabeça erguida como eu, tenho minhas dúvidas, mas Deus é Grande e o tempo o senhor da verdade.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Lado negro

A revista Veja que circulou este final de semana escracha e expõe as mazelas do PMDB, que de “maior partido do Ocidente”, transformou-se em “maior partido governista do Ocidente”. Após conduzir a luta pelo processo de redemocratização do País, o PMDB apegou-se com volúpia ao poder e tem apoiado todos os presidentes que passaram pelo Palácio do Planalto.
Entrevistado pela Veja, o cientista político Rubens Figueiredo diz com todas as letras que “o PMDB usa a força para promover a corrupção, o compadrio e o nepotismo, resvalando na marginalidade”. Para ele, “o antigo MDB foi a encarnação do bem no combate à ditadura, mas após ganhar o ´P´ virou a encarnação do mal na democracia”. ( O Paraná 27/07/09)

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Nova facada

A informação vazada dia desses de que o presidente Lula sentiu-se ofendido quando da supressão da CPMF casou com outra previsão da coluna em relação às perdas do governo com a crise divulgadas na semana passada: o bolso do contribuinte teria que se preparar.
A previsão era baseada em fato concreto: o governo não perde nunca!
O alerta está se confirmando. Em agosto vem aí uma nova forma de CPMF. Iniciará com 0,1%. A exemplo da anterior, proposta pelo Dr. Adib Jatene quando ministro, supostamente para bancar a saúde. Todos os que viveram a saga do Dr. Jatene, que jogou seu prestígio no projeto sabem porque ele deixou o governo!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

DELE CQC II

Não será surpresa, se os ônibus de São Pedro forem entregues no domingo, dia 19 juntamente com a festa do perniu, pois o governador precisa de palanque para garantir sua eleição ao senado, do contrário a coisa complica, pois os mais de 200 processos contra ele vai para a justiça comum e sem foro previlegiado o alcaide paranaense se complica todo.
Mais uma coisa como vai ficar o contrato milionário com a empresa que presta o serviço de transporte escolar?
Pois com os ônibus doados pelo Estado e mais dois, já autorizados a compra, pelo Município, o transpote será municipalizado.
E tudo indica que os prestadores deste serviço hoje foram patrocinadores da campanha do atual prefeito, apesar de as contas prestadas a justiça eleitoral nada mostrarem, serão dispensados?

Festa do ônibus

Não é só o governador Roberto Requião (PMDB) que só entrega os polêmicos ônibus escolares com foguetório e tudo o mais. Alguns deputados estaduais também tem se aproveitado das festividades para se divulgarem pessoalmente. Os deputados peemedebistas, Waldyr Pugliesi e Artagão Júnior (PMDB), periodicamente, enviam notas às redações dos veículos de comunicação, informando que a população do município agradece a eles pelos ônibus entregues. Dá-lhe campanha antecipada, mas o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) faz cara de paisagem, fingindo que não é com ele. A foto, tirada na cidade de Arapuã, no Vale do Ivaí, informa que foi a comunidade quem resolver prestar a homenagem ao governador, ao vice, Orlando Pessuti e ao deputado Pugliesi. E DELE CQC.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

História secreta da simulação da renúncia de Sarney

  • Senador se finge de Jânio para voltar ‘nos braços do PT’
  • Plano envolveu conversas reservadas com Lula e Dilma

Brasília respirou, entre terça e quarta-feira, a expectativa de uma renúncia planejada para não acontecer. Moído por uma crise que o persegue há cinco meses, José Sarney pôs em marcha uma estratégia definida por um de seus aliados como “Plano Jânio Quadros”.

Jânio, como se sabe, renunciou à presidência da República, em agosto de 1961, seis meses e 23 dias depois de ter sido empossado. Em texto manuscrito, de cunho enigmático –“forças terríveis levantam-se contra mim”—, comunicou a decisão ao Congresso e voou para São Paulo.

Esperava que o Legislativo recusasse a renúncia e que o povo fosse às ruas clamar por seu retorno. Não ocorreu nem uma coisa nem outra. O resto é história. Sarney –“um Jânio sem álcool”, na definição ouvida pelo blog— simulou a renúncia para “voltar” a um cargo que lhe foge. Sem o inconveniente de deixar a cadeira.

Para livrar sua “presidência” das aspas que a conspurcam, Sarney tramou uma ressurreição “nos braços do PT”. Deu-se o seguinte:

1. Na manhã de quarta, Sarney recebeu em sua mansão, no Lago Sul, Aloizio Mercadante e Ideli Sanvatti. Foram contar a ele um segredo de polichinelo. Na noite anterior, a bancada do PT posicionara-se a favor do seu afastamento. Licença de um mês. Sarney refugou. Licença não tiraria. Ou o PT o apoiava ou renunciaria.

2. Sem que Mercadante e Ideli suspeitassem, Sarney armava a reação desde a tarde da véspera, quando a notícia sobre a cara virada do PT lhe chegara aos ouvidos. Em segredo, conversara pelo telefone com Lula, que estava na Líbia. Queixara-se da movimentação do petismo. Ouvira de Lula críticas acerbas ao PT. O presidente chamara de amadores os senadores de seu partido. E tranquilizara Sarney.

3. Lula acionaria, desde a Líbia, a ministra Dilma Rousseff e o chefe de gabinete dele, Gilberto Carvalho. Ordenou-lhes que agissem para deter o “amadorismo” do PT. Na noite de terça, enquanto a bancada petista apreciava o pedido de licença de Sarney –7 votos a favor e 4 contra– o “alvo” reunia-se secretamente com Dilma e Carvalho, na casa da ministra.

4. Sob orientações de Lula e de olho na preservação do apoio do PMDB à sua candidatura presidencial, Dilma acalmou Sarney. Pediu que aguardasse o retorno do chefe. Tudo seria solucionado, disse. Assim, Lula e sua principal ministra já haviam vendido a Sarney o apoio do PT, que Mercadante e Ideli diziam não existir.

5. Sarney tinha razões para escorar-se no governo. O plenário fervia. Três partidos exigiram a sua licença: PSDB, PDT e até o DEM. Sem o PT, sua “presidência”, já comprometida pelas aspas, poderia virar cinzas. Na conversa com Mercadante e Ideli, testemunhada por Renan Calheiros, Sarney, na pele de “Jânio sóbrio”, como que devolveu o problema ao PT e ao governo. Parecia jogar o seu futuro numa única mão de cartas. Mas a renúncia era teatro.

6. Quatro dias antes, no início da noite de um domingo frio de Brasília, um Sarney apegado ao cargo e seu escudeiro Renan Calheiros tiveram uma primeira reunião sigilosa com com Lula. Dera-se na Granja do Torto. Lula se preparava para a viagem à Líbia. Àquela altura, a fuga do DEM tinha a forma de uma ameaça, pendurada nas manchetes pelo líder José Agripino Maia. Sarney e Renan pareciam descrer. Pelo sim, pelo não, decidiram testar os limites do apoio de Lula. Não havia limites. O presidente prometeu-lhes apoio irrestrito.

8. Tampouco o PSDB, parceiro de oposição do DEM, levava a sério os arroubos de Agripino. “Não vão chegar a tanto”, dizia, na segunda-feira, o presidente tucano Sérgio Guerra ao dissidente peemedebista Jarbas Vasconcelos. Estavam no aeroporto de Cumbica, em São Paulo. Retornavam de uma viagem a Estocolmo. Àquela altura, Agripino já havia costurado o rompimento.

9. O líder ‘demo’ entendera-se com os “formadores de opinião” de sua bancada. Até o sereno Marco Maciel apoiara a tese do afastamento de Sarney. A decisão do DEM foi vendida ao público como “consensual”. Meia-verdade. De 14 senadores, três saíram da reunião como votos vencidos: Eliseu Resende (MG), ACM Jr. (BA) e Heráclito Fortes (PI).

10. Primeiro-secretário da Mesa presidida por Sarney, Heráclito ponderou que o rompimento poderia empurrar Sarney para a reunúncia. Pintou um cenário de caos. Agripino atalhou a argumentação com uma idéia que sabia inviável: “Por que não uma candidatura própria, de Marco Maciel? Ficava claro que, além de romper com Sarney, o DEM já esboçava a sucessão. Agripino prevaleceu.

11. No meio da reunião do DEM, tocou o telefone. Era o tucano Sérgio Guerra. Queria que Agripino aderisse a uma proposta de última hora: a constituição de um grupo de senadores notáveis. Reformariam o Senado sob um Sarney manietado. Agripino já havia sido informado dos planos de Guerra por Renan, procurado antes dele. Reagira mal. Chamara a proposta de “tolice”. Nem atendeu ao telefone. Mesmo sem o assentimento de Agripino, Guerra foi à casa de Sarney. Levou a tiracolo os tucanos Alvaro Dias e Marisa Serrano.

12. Apresentado à tese da constituição do grupo de senadores insignes, Sarney simulou interesse. Disse que iria pensar. Os tucanos disseram-lhe que nem precisaria se licenciar do cargo. Bastaria um afastamento informal. Não queriam ver Sarney pelas costas. De quebra, sondaram-no sobre a disposição de instalar a CPI da Petrobras. “Parece que nem a oposição está interessada”, provocou Sarney.

13. O tucanato estava, sim, interessado. Sarney e Renan trataram de levar esse interesse ao caldeirão da crise como mais uma ameaça ao governo. Em seus diálogos, deixaram antever que, ao menor sinal de abandono, o PMDB ajudaria a abrir a CPI.

14. Lula manteve a mão estendida. Mal posou na base aérea de Brasília, na noite de quarta, discou para Sarney. Antes, telefonara para Ideli Salvatti, que lhe relatara um encontro ameno de Sarney com dez dos 12 senadores do PT. Só Marina Silva e Eduardo Suplicy ousaram repisar a tese da licença diante de Sarney. A bancada parecia ceder à pressão. Lula sentiu o pulso de Sarney e agendou uma conversa com ele. Seria na quinta. Foi transferida para sexta. O presidente quis, primeiro, avistar-se com o PT.

15. Lula testemunhou ao vivo o “amadorismo” que pressentira à distância. Cinco senadores petistas defenderam a licença de Sarney. Em resposta, reduziu a crise do Senado a uma “guerra política”. Lembrou 2010 e apelou à governabilidade. Encurralado, o PT reunirá sua bancada, de novo, na próxima terça. De antemão, Lula disse a Sarney, nesta sexta, que entregará a mercadoria que prometera. Se conseguir, José ‘Quadros’ Sarney ganhará sobrevida para continuar conduzindo o Senado. Não se sabe para onde.
(Escrito por Josias de Souza às 07h04)