quinta-feira, 11 de março de 2010

Os fantasmas de Osmar Dias

A resistência do senador Osmar Dias (PDT) em anunciar a aliança com o PT está mexendo com os nervos de muitos petistas. Até a presença do presidente Lula no Paraná estava ameaçada. Mas acabou sendo confirmada juntamente com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para esta sexta-feira (12). A comitiva presidencial estará em Araucária, Curitiba e Londrina. Osmar acha que ainda não é hora de formalizar a aliança, e tem provocado a imaginação de articuladores da união PT/PDT, com a pretensão de formar um palanque forte, no Paraná, para Dilma.
Os comentários são muitos, e vão desde a esperança do pedetista em manter o PSDB na aliança – praticamente descartada com o lançamento da pré-candidatura do prefeito de Curitiba, Beto Richa, ao Governo do Estado –, no fato da petista Gleisi Hoffmann se negar a compor a chapa como vice-governadora, e até a intenção de atrair também o PMDB.
Estes seriam os “detalhes” que estariam emperrando a formalização da aliança. Em entrevista ao Jornal do Estado, o presidente estadual do PT, deputado Ênio Verri, afirmou que não há mal-estar entre o partido e o PDT de Osmar, pela resistência do senador em fechar o acordo com os petistas, e que a elaboração de uma carta de princípios que selaria os compromissos da aliança estaria em construção.