sexta-feira, 2 de julho de 2010

O que a gana pelo poder não é capaz de fazer

Osmar Dias, ladeado por Rocha Loures e Requião (à esq.) e Gleisi Hoffman e Waldyr Pugliesi (direita)
Diz uma frase célebre que a política é a arte de engolir sapos. O senador Osmar Dias precisou de muito estômago para deglutir os vários batráquios a ele impostos na formação
da atual chapa para disputa do governo. Terá que pedir votos para o ex-governador Roberto Requião, que desde a eleição de 2006 passou a considerar o senador um inimigo e não um aliado. Também precisou engolir a seco os impropérios do PT, que em certo momento chegou a considerá- lo uma “tchucthuca”. Mas ontem estavam todos juntos, aliados. Se assim permanecerão até o fim da eleição, o tempo dirá. O deputado federal Rodrigo da Rocha Loures, vice escolhido para Osmar Dias pelo governador Orlando Pessuti, não teve voz ontem na entrevista coletiva. Falaram Gleisi Hoffman, Requião e nada de Rocha Loures.