A desistência de Osmar Dias em concorrer ao governo do Estado e tentar a reeleição ao Senado ganhou força nos últimos dias, especialmente quando o senador esteve em Cascavel e admitiu que sem apoio, pode rever sua candidatura, se referindo que “sozinho” teria apenas 45 segundos de televisão, insuficiente para apresentar suas propostas.
E agora que PR e PTB, dois potenciais aliados, procuraram Beto Richa para conversar, com a autorização do próprio Osmar Dias, segundo os interlocutores, a proposta tucana apenas confirma que a possibilidade da recomposição da chamada grande aliança, que reuniu PSDB, DEM, PDT e PPS pode ser reconstituída, com a presença de outros partidos como PP, PR, PSB, PTB e até mesmo o PMDB. “O PPS sempre disse que queria a formalização da grande aliança. Agora tudo caminha para isso e esperamos que o partido se alie a nós”, comentou Rossoni.
Ontem, durante evento no Tribunal de Contas, o prefeito de Castro e presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Moacir Fadel, que é do PMDB, disse que a proposta de apoio a Richa será levada à convenção do partido em junho. “Hoje 80% dos deputados da bancada querem essa aliança”, afirmou ele, que já assumiu seu apoio ao ex-prefeito de Curitiba e hoje pré-candidato ao governo do Estado. “É uma vontade de muitos peemedebistas, não vejo porque não seja analisada”.
O que os partidos estariam exigindo para bater o martelo e confirmar a aliança, que poderia definir a eleição no Paraná ainda no primeiro turno, é que o chapão seja mantido também na proporcional, ou seja, para definição das vagas para deputados federal e estadual, o que daria a Beto Richa, maioria absoluta na Assembleia em caso de vitória ao governo do Paraná. (Vanderson Luiz Pereira).