-Um dia após fracassar no plenário da Câmara a tentativa de votar o texto do novo Código Florestal, o líder do governo na Casa, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou que o Planalto não trabalha mais com prazo para votar o relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Vaccarezza ainda mandou um recado para os "representantes do setor produtivo" ao recomendar a eles que "acelerem" a elaboração de um acordo para votar o código porque o decreto de anistia aos desmatadores, que expira em 11 de junho, não será prorrogado.
"Tem um decreto que vai expirar no dia 11 de junho. E, quero já adiantar, pelo que sei das conversas do governo, esse decreto não será prorrogado. Então, é importante que as pessoas que defendem o setor produtivo, que estão participando desse debate [do código], acelerem para fazer um acordo para a gente poder votar", disse Vaccarezza.
Questionado sobre a nova data para analisar o texto de Rebelo no plenário da Casa, Vaccarezza afirmou que a matéria não poderá ser votada nesta semana porque os principais líderes partidários da base aliada estão viajando.
-Produtor pode aguardar para averbar, mas corre risco de ser multado - Uma vez averbada a reserva legal de uma propriedade, não há mais como modificar as dimensões da área. Por essa razão, está difícil para o produtor rural decidir se averba sua área destinada à preservação do ecossistema nativo ou aguarda as definições sobre o assunto, previstas no novo Código Florestal. O problema é que a votação do Código foi novamente adiada no Congresso Nacional. Dessa vez sem previsão para voltar à pauta. Enquanto isso, o produtor fica sem saber o que fazer: averbar e correr o risco de perder parte de suas terras produtivas (já que o novo texto pode ser mais flexível com a reserva legal) ou não averbar e receber multa de até R$ 500 por hectare de terra. “Nossa orientação é para que o produtor aguarde mais um pouco para averbar, pois acreditamos que, caso não haja votação até lá, a data-limite para averbação [11 de junho de 2011] seja prorrogada,”, diz a assessora técnica da Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), Carla Beck.
-Vacinação contra a gripe é prorrogada até o dia 20 - Até a manhã desta última sexta-feira (13), o Paraná já havia vacinado cerca de 1,2 milhão de pessoas, o que equivale a 70% do grupo populacional ao qual a imunização é destinada. A Secretaria da Saúde já pediu aos municípios que intensifiquem a vacinação neste sábado (14). Para atingir a meta (1,3 milhão) ainda devem ser imunizadas cerca de 100 mil pessoas. A vacina estará disponível nas 2,2 mil unidades de saúde distribuídas em todo o Paraná. Ficará a critério de cada município organizar unidades volantes em praças, parques, shoppings e supermercados.
-Atividades em contraturno serão ampliadas nas escolas do Paraná - De acordo com o vice-governador e secretário de Educação, Flávio Arns, até o fim desta gestão 500 escolas estarão funcionando em período integral e, além delas, outras instituições de ensino irão oferecer atividades no período contrário ao de aulas. A ideia é estabelecer parcerias com entidades que poderão promover atividades na escola ou fora dela. Convênio dessa natureza já foi assinado com o Sistema Fecomércio, que realizará atividades em contraturno nas escolas da rede estadual que oferecem ensino médio em 17 municípios. Serão beneficiados 2.550 alunos em 2011.
-Elio Rusch aposta em melhorias na segurança pública - A partir desta sexta-feira (13) Marechal Cândido Rondon e região passam a contar com um Corpo de Bombeiros Militar. A implantação oficial do 3º Subgrupamento do 4º Grupamento do Corpo de Bombeiros, aconteceu em solenidade realizada na manhã desta sexta, com a presença do secretário de Estado da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César. De acordo com o deputado estadual Elio Rusch, a presença do secretário estadual da Segurança Pública, Reinaldo Almeida César, em companhia do comandante geral da PM do Paraná, Coronel Marcos Teodoro Scheremeta, se deve à disposição do governador Beto Richa de buscar soluções concretas aos problemas de segurança na região. "Questões carcerárias, contratação de policiais, melhoria da infraestrutura, investimento em equipamentos e outros itens estão sendo avaliados com muita seriedade pelo governo paranaense, depois de muitos anos de mau gerenciamento do setor", garantiu o deputado.
-Procon do Paraná alerta para novas regras de uso dos talões de cheque - O Procon-PR emitiu um alerta sobre as novas regras para uso do cheque, aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Entre as principais mudanças estão a clareza nos critérios de concessão de talões, a data de confecção constando em cada folha de cheque, a política de cancelamento, e a responsabilização dos bancos pelas informações repassadas ao comércio. Os bancos têm o prazo de um ano para refazer os contratos vigentes, que deverão incluir informações como as restrições cadastrais, as condições para ter direito aos cheques e orientações em caso de descumprimento das cláusulas. Para sustar um cheque, ou folhas em branco por furto, roubo, ou extravio, será necessário informar ao banco e registrar um Boletim de Ocorrência. O prazo para apresentar o Boletim ao banco é de dois dias.
-OXI: mais destruidora que o crack - O Oxi é a ‘novidade’ do momento, e bem mais viciante, mais barata e consequentemente mais letal do que seu antecessor. A definição para a droga é que se trata de “um crack piorado” e o nome vem do processo de “oxidação” do produto na hora da fabricação. Desconhecida na região Sul do Brasil até pouco tempo, o entorpecente que ‘surgiu’ no Estado do Acre, aos poucos ganha usuários em outras regiões. De acordo com o delegado chefe da DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes) da Polícia Federal do Acre, Maurício Moscardi Grillo já existe relatos da presença do produto em algumas cidades dos estados do Norte, Nordeste, Amazonas e Centro-Oeste. “Não é estranho o relato de apreensão da droga em locais distantes geograficamente do Acre como o Paraná, até porque o que diferencia o Oxi da cocaína, ou do crack, por exemplo, é a forma como é beneficiado”, comenta. “E também não é feito a partir de um produto que só existe no Acre, é fabricado a partir da base livre da cocaína, que infelizmente existe em todas as regiões do Brasil”. “O Oxi é feito, juntado pasta de coca à base livre produtos como gasolina e cal virgem, em alguns casos até mesmo água de bateria de veículos é acrescentada”, relata. “A secagem desses produtos é feita de forma bastante simples, alguns utilizam o aparelho de microondas para isso”. A ‘receita’ da nova droga é simples e não exige ‘conhecimentos químicos’ para produção, agora quem é o ‘pai da criança’ ainda é uma incógnita. Criada para atender a classe mais pobre da população, a droga vem atingindo o objetivo. A média de valor para se obter uma pedra de crack é de R$ 10, para conseguir uma pedra de Oxi é preciso apenas R$ 2. O comparativo entre os dois subprodutos não para por aí. Enquanto a concentração do princípio ativo da cocaína no crack é de 40%, no Oxi chega a 80%.