Em sessão aberta, ontem, conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, analisaram as contas do governo do Estado referente a 2009, ainda sob o comando de Roberto Requião. Pela primeira vez em 17 anos, dois conselheiros votaram pela reprovação das contas, porque não concordaram em aprovar irregularidades, nem com as 94 observações, determinações e ressalvas apontadas no parecer geral dos conselheiros. Outros quatro conselheiros aprovaram as contas e também as observações, que comprovam denúncias feitas na imprensa e por alguns poucos parlamentares. Nem mesmo o Tribunal de Contas conseguiu enxergar a administração sem retoques que o ex-governador prega até hoje. Das ressalvas e determinações feitas entre 2002 e 2008, apenas um terço foi cumprido por Requião. Muitas das pendências são suficientes para ações de improbidade administrativa.